O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, manteve hoje (18) em 90 dias o prazo final para conclusão das obras emergenciais nas rodovias federais e estaduais. Durante a posse do novo diretor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT), Nascimento rebateu as críticas de que a operação emergencial seria dispensável neste momento diante de um projeto de recuperação total. "Se não investirmos agora, para melhorar a trafegabilidade, quando fizermos algo mais duradouro, o custo será maior", explicou o ministro.
A operação tapa-buraco começou oficialmente no dia 9 de janeiro e envolve 7,4 mil km de estradas. Foram liberados R$ 440 milhões para as obras emergenciais. Outros R$ 3 bilhões estão sendo executados em projetos de longo prazo, não incluídos na operação.
Como as empresas responsáveis pelas obras emergenciais já estavam no cadastro do governo, elas não passaram por novo processo de licitação. Por conta disso, hoje, o ministro dos Transportes voltou a falar que o reparo mal feito será destruído e a empresa responsável ficará sem pagamento. Nascimento pediu ao novo diretor-geral do DNIT, Mauro Barbosa da Silva, a apuração de todas as denúncias nesse sentido.