Brasília – O país teve 1.083.776 empregos criados de janeiro a julho de 2005. Apesar do resultado considerado positivo pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, os números deste ano são menores do que os resultados de 2005. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e mostram que em julho foram criados 117.473 postos de trabalho, quando em julho de 2004 o total foi de 202.033 empregos.
Nos primeiros sete meses do ano passado foram criados 1.236.689 empregos. Para Marinho, a explicação está no comportamento da economia em 2004. Ainda assim, a expectativa é de que 2005 feche com 1,2 milhão de postos de trabalho gerados. "Nós esperamos o resultado total do ano positivo, mas um pouco menor que 2004, que foi, de fato, um ano excepcional do ponto de vista da economia, principalmente para a geração de empregos", observou. No ano passado, foram gerados 1,5 milhão de postos de trabalho.
Marinho disse que a média mensal de empregos gerados desde o início do governo Lula, é de aproximadamente 105 mil, num total de 3,252 milhões criados em 31 meses. De acordo com o ministro, essa média deve ser mantida até 2006. "Nós enxergamos uma economia bastante consistente e, portanto, os empregos continuarão aparecendo a cada mês. E creio que 2006 poderá repetir o ano excepcional de 2004", disse.
A expectativa, segundo Marinho, é que até 2006 o número de empregos gerados seja da ordem de 5 milhões. Para alcançar uma meta maior, acrescentou, o governo conta com a geração de empregos informais, sem carteira assinada, de setores como a agricultura familiar e cooperativas de produção. Esses dados são computados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).