O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, foi vaiado hoje, na abertura de uma solenidade promovida pelo ministério. O motivo da vaia foi a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que era esperado por um público de 2 mil pessoas, reunido no Minas Brasília Tênis Clube, para a realização do 1.º Encontro Nacional de Empreendimentos de Economia Solidária.
Lula não foi e sobrou para Berzoini as manifestações de desagrado da platéia. A cerimônia inaugural do 1.º Encontro Nacional de Empreendimentos de Economia começou bem, com palmas e vivas para o secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer. Singer discursou falando que a reunião era um sonho que se realizava e que o Ministério do Trabalho e o Fórum Brasileiro da Economia Solidária estavam mapeando os empreendimentos existentes em todo o País.
“É muito mais do que nós imaginávamos”, disse, referindo-se aos empreendimentos às realizações de autogestão, nas quais os trabalhadores se unem para salvar uma empresa da falência ou constituir outra, sem patrão nem empregados.
Todos estavam entusiasmados em relatar as experiências vitoriosas, até que o locutor informou que o presidente, com agenda cheia, não poderia comparecer. Os gritos ruidosos ficaram para o ministro do Trabalho, que discursou logo em seguida. Berzoini até que conseguiu controlar a situação com um pronunciamento animado, recheado de boas notícias de crescimento e geração de emprego e renda. No fim, os apupos voltaram, acompanhados de gritos de “Cadê o presidente?”, e por pouco não impediram o ministro de concluir a abertura da solenidade.
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