O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse nesta terça-feira (1.º) concordar com a posição da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de que as reformas não podem prejudicar o trabalhador brasileiro. "Nenhum trabalhador pode aceitar a perda de conquistas que foram fruto da luta de uma geração", disse Lupi, em resposta aos comentários do presidente estadual da CUT, Edilson de Paula. Na festa de 1º de Maio organizada pela central sindical no centro de São Paulo, o sindicalista rechaçou "reformas para tirar direito dos trabalhadores".

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O ministro defende que o Estado deve trabalhar para alcançar o crescimento econômico do País, que, segundo ele, é a forma mais eficiente para gerar empregos para todos. "Temos que trabalhar para que o Estado brasileiro moderno seja uma espécie de locomotiva de geração de empresas", disse o ministro durante a festa. Lupi citou o PAC como uma iniciativa eficiente para a criação de novos postos de trabalho.

No mesmo evento, o presidente nacional da CUT, Arthur Henrique da Silva, defendeu uma reforma positiva para os trabalhadores, de modo a reduzir a carga tributária para que os empregadores possam aumentar o quadro efetivo de funcionários. Segundo ele, os patrões pagam impostos muito altos e, por conta disso, recorrem a colaboradores terceirizados.

A CUT informou que desde o início da festa, às 12 horas, mais de 400 mil pessoas já tinham passado pelo local. Às 14 horas, a Polícia Militar estimou que participavam da manifestação cerca de 25 mil pessoas.

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