O Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento será um espaço importante para o fortalecimento da articulação internacional de combate à fome, avalia o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, que representa o governo brasileiro na Conferência Internacional de Helsinque 2005, na capital na Finlândia.

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"O objetivo é reunir um conjunto de estudiosos, pesquisadores, cientistas, que possam colaborar na apresentação de estratégias para que governos e organismos internacionais possam tomar iniciativas concretas para a superação da pobreza, da exclusão social, da desigualdade mundial", destacou o ministro.

Durante o encontro, ele falou sobre a importância da criação do centro a representantes de cerca de 15 países, de todos os continentes, entre os quais Canadá, Espanha, África do Sul e Índia. Segundo Rossetto, são os chamados países amigos, que apóiam iniciativas destinadas à redução da exclusão social.

O ministro destacou que, para diminuir as desigualdades sociais no próprio território, o Brasil precisa ser solidário a outros países que também buscam melhorar as condições de vida da população.

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"Sabemos que temos a responsabilidade e o dever de ocuparmos, no nosso país, todos os espaços para construir políticas públicas que possam, de fato, gerar trabalho, emprego e inclusão social. Ao mesmo tempo, para que possamos fazer esse trabalho, é fundamental que tenhamos um ambiente internacional de maior cooperação, de maior solidariedade. Portanto, estamos aqui dando continuidade a essa política que vem sendo liderada pelo presidente Lula em escala mundial", acrescentou.

De acordo com Miguel Rossetto, a conferência na capital finlandesa é um espaço importante de troca de experiências e de reflexão "numa agenda de superação de um processo de globalização excludente, autoritário, que prejudica os países mais pobres e em desenvolvimento".

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"Essa é uma agenda prioritária do presidente Lula. É fundamental que, para que tenhamos um crescimento nacional, um projeto de nação com inclusão, que nós venhamos a colaborar também com uma mudança das regras internacionais do comércio, do poder internacional", reforçou.