Brasília ? O governo brasileiro não teme as críticas de organizações da sociedade civil sobre a atual política econômica durante a edição americana do Fórum Social Mundial, garante o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci.

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"Vamos dizer com números, com estatísticas, com resultados práticos que, qualquer que seja a opinião das pessoas sobre a atual política econômica brasileira, ela fez o país superar a crise de 2002, voltar a crescer de modo sustentado, está gerando emprego e permitindo a inclusão social", destacou Luiz Dulci em entrevista exclusiva à Rádiobrás .

Dulci disse que participará do Fórum Social Mundial em Caracas juntamente com outros ministros, como a do Meio Ambiente, Marina Silva, a da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, e o ministro da Cultura, Gilberto Gil. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado, quer comparecer e está senda sendo estudada a questão de agenda.

O ministro afirmou que os representantes do governo foram convidados para discutir programas relacionados a diversos temas, como meio-ambiente, reforma agrária, cultura, combate ao racismo, direito das mulheres e políticas da juventude. Dulci disse que será debatida também a política externa e econômica brasileira.

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"É claro que estamos abertos a ouvir as críticas, mas é preciso também que os críticos reconheçam os bons resultados. O direito de criticar vem junto com a obrigação de reconhecer os avanços objetivos que as políticas possam ter produzido", afirmou Luiz Dulci.

O Fórum Social Mundial é o principal encontro organizado pela sociedade civil para discutir a luta pela democratização da política e da economia. O evento é resultado da articulação de organizações da sociedade civil e movimentos sociais de todo o planeta. Quatro de suas cinco primeiras edições ocorreram no Brasil, em Porto Alegre. Em 2004, o encontro foi realizado em Mumbai, na Índia. Este ano, o Fórum será diferente. Ocorrerá em três continentes: África, América e Ásia.

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