Rio – O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu hoje (25) o ajuste de uma "taxa aceitável" para os empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. Marinho não especificou, contudo, que valor seria adequado para os empréstimos, que têm desconto direto na folha de pagamento.

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"Estamos trabalhando para ajustar o setor a uma taxa aceitável, do ponto de vista dos aposentados, na medida que a inadimplência é muita baixa", disse o ministro. Segundo ele, "já existem bancos trabalhando com taxas aceitáveis, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, além de bancos privados".

De acordo com um estudo da Previdência Social, no caso de crédito de 36 meses, por exemplo, os bancos que praticam as menores taxas ao mês são HSBC (2.6%), Banco do Brasil (2.7%) e Caixa Econômica Federal (2.8%). Na outra ponta, os três bancos que cobram mais caro são o GE Capital (3,99%), o Votorantim (3,98%) e o Máxima (3,90%).

Segundo o Ministério da Previdência Social, o governo poderá criar um teto para limitar os juros sobre a concessão de empréstimos consignados aos aposentados e pensionistas. Na próxima terça-feira (30), os bancos deverão apresentar uma proposta para redução dos juros praticados como alternativa à fixação de um teto para a cobrança.

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Luiz Marinho participou hoje (25) da cerimônia de posse da delegada regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Lívia Aroeira.