Ministro da Previdência Social convida Marco Antonio de Oliveira para INSS

O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, informou nesta terça-feira (24) que convidou para presidir o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o economista Marco Antonio de Oliveira. Ele vai substituir Valdir Simão que, segundo Marinho, aceitou convite do ex-ministro Nelson Machado para fazer parte de sua equipe na secretaria executiva do Ministério da Fazenda, cargo que Machado assumiu na semana passada.

Marinho disse que Oliveira é um doutor em economia pela Unicamp e que estava na secretaria executiva do Ministério do Trabalho e Emprego durante a gestão de Marinho naquela pasta. O ministro rebateu as afirmações de que estaria "cutizando" a estrutura do Ministério da Previdência. "Preciso preencher as vagas que estão sendo deixadas e, para isso, trago pessoas da minha confiança", comentou. Além de Valdir Simão, também aceitou o convite de Machado para integrar sua equipe o chefe de gabinete, Francisco Franco.

O ministro Marinho afirmou que os demais secretários da estrutura do Ministério da Previdência serão mantidos nos cargos: Helmut Schwarzer, secretário de Previdência Social; Leonardo Paixão, secretário de Previdência Complementar, e Carlos Gabas, secretário-executivo.

O anúncio foi feito durante entrevista concedida no final da quarta reunião do Fórum Nacional de Previdência Social. Marinho evitou comentar o mérito das propostas de reforma previdenciária feitas nesta terça-feira pelo economista Fábio Giambiagi, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e outras sugestões apresentadas pelos demais palestrantes do dia. O ministro voltou a afirmar que "pela diretriz do governo" qualquer proposta de alteração nas regras vai valer para as próximas gerações de trabalhadores.

"No entanto, há distorções que eu acredito que devam ser corrigidas no curto prazo, mas no bojo de uma proposta que o governo encaminhará ao Congresso Nacional no final das discussões do Fórum e se houver um entendimento", afirmou o ministro. Ele lembrou que nessas questões de curto prazo estão incluídas as mudanças no cálculo do auxílio-doença, projeto que já está no Congresso, e possíveis alterações nas regras das pensões por morte.

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