O Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, defendeu a ampliação do sistema de penas alternativas, como a prestação de serviços comunitários, para evitar que as pessoas que cometeram pequenos delitos sejam degradadas e cooptadas pela força das quadrilhas que se formaram dentro dos presídios brasileiros. "Segregar o criminoso bandido daquele que cometeu um desvio de conduta é fundamental", disse, durante cerimônia de repasse de R$ 12,4 milhões ao governo do Rio Grande do Sul para a construção de uma penitenciária e quatro albergues, hoje, em Porto Alegre.
Para o ministro, o País já avançou bastante na aplicação de penas alternativas, de 2 mil em 1997 para 75 mil atualmente, mas pode ampliar ainda mais essa modalidade de punição. "Ela é mais barata, é ressocializadora e muito menos corruptora do que a pena de prisão, que deve ser reservada para o criminoso perigoso para o chefe de quadrilha, para aquele que se organiza para cometer o crime", comentou.
