O ministro da Cultura, Gilberto Gil, negocia com a pasta da Fazenda uma verba suplementar de R$ 20 milhões para aplicar na produção e exibição de filmes de longa-metragem. O dinheiro viria de empresas estatais, usando recursos de renúncia fiscal, que já são previstos nas leis Rouanet (em que o patrocinador investe a fundo perdido parte do Imposto de Renda devido) ou do Audiovisual (em que o patrocinador torna-se sócio dos produtores do filme, usando parte do IR a pagar). "A diferença é que este seria um dinheiro a mais, para ser gasto em filmes de orçamento até R$ 3 milhões", informou o ministro. Ele não quis adiantar mais detalhes alegando ser prematuro. "As negociações ainda não estão maduras o suficiente." A retomada da produção do cinema brasileiro nos últimos 11 anos deveu-se quase exclusivamente ao uso da renúncia fiscal e as empresas estatais Petrobrás, Eletrobrás e BNDES, foram as principais financiadores do setor.
Ministro da Cultura negocia verba suplementar de R$ 20 milhões para longas
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