Brasília – Depois que Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama e acusado de ser o mentor do esquema de corrupção flagrado pela Operação Navalha, se recusou a depor no Superior Tribunal de Justiça, a ministra Eliana Calmon mandou chamar os sete suspeitos que ainda não prestaram depoimento.
São eles: o filho de Zuleido, Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras; o engenheiro e diretor da empresa Abelardo Sampaio Lopes Filho; o diretor financeiro Gil Jacó Carvalho Santos; Dimas Soares de Veras, que além de empregado da construtora é irmão de Zuleido; a secretária da Gautama, Tereza Freire Lima; o funcionário Henrique Garcia de Araújo, que, segundo a PF, administra uma fazenda usada para legalizar o dinheiro obtido com os delitos mediante a compra e venda de gado e de João Manoel Soares Barros, também funcionário da Gautama.
A previsão inicial, antes da recusa de Zuleido, é de que os sete seriam ouvidos somente na segunda-feira (28), pois havia a expectativa de que o depoimento do dono da empresa fosse demorado.
