A chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou, nesta terça-feira, em São Paulo, que a crise política paralise o governo. Segundo Dilma, que participou do 2.º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a administração federal, "obviamente", tem ações que independem do Congresso.

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De acordo com ela, toda a questão de logística de transportes, como investimentos em portos, aeroportos, energia elétrica, gás, petróleo e hidrelétricas, independem de qualquer ação do Legislativo.

Além disso, ressaltou, uma série de projetos que o Poder Executivo encaminhou ao Congresso é avaliada. Dilma citou a Medida Provisória (MP) que cria a Receita Federal do Brasil e a reforma do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.

"Seria inadmissível termos de fazer uma escolha de Sofia: ou se apuram as denúncias de corrupção, ou se conduzem os procedimentos necessários para que o governo possa assumir o seu papel", afirmou.

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A chefe da Casa Civil, ao relacionar o tema paralisia e crise política, voltou a dizer que o Executivo não aceita a presunção de culpa de envolvidos em acusações. "Já que uma das características mais importantes das sociedades modernas é exatamente o oposto: a presunção da inocência", disse.