Brasília – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a defender o projeto de lei que regulamenta a exploração de florestas públicas para o desenvolvimento sustentável, que está em análise no Congresso Nacional. Marina Silva esteve ontem (10) na abertura da 2ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, em Brasília.

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"A vida me ensinou que a melhor forma de proteger a floresta é dando viabilidade econômica para os produtos madeireiros e não madeireiros em base sustentável. A melhor forma de proteger as florestas é adotar mecanismos para que ela continue floresta e continue pública", disse, referindo-se às críticas que tem recebido de alguns setores da sociedade por defender a aprovação no Congresso Nacional deste projeto.

Em seu discurso durante a Conferência, Marina também voltou a defender a importância da revitalização do Rio São Francisco e disse que o projeto do governo de integração do Rio São Francisco às bacias do Nordeste setentrional foi elaborado com total "isenção e respeito à biografia dos participantes". A ministra tocou neste assunto, pois reconheceu ser polêmico e fará parte da pauta das discussões da 2ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que acontece até a próxima terça-feira (13).

Outro tema polêmico que a ministra abordou em seu discurso foi a questão dos transgênicos. Ela reconheceu ter sido "derrotada" nesta questão, já que a proposta elaborada pelo Meio Ambiente referente ao assunto, embora tenha sido assinada pelo presidente Lula, não foi aprovada no Congresso Nacional. "Considero que quem foi derrotado foi o nosso país, muito mais do que a ministra Marina Silva, porque o Brasil não precisa ter uma lei permisssiva que facilita apenas o modelo. O Brasil pode ter um modelo de coexistência".

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