Ministério rejeita novos testes e mantém diagnóstico de aftosa no Paraná

O Departamento de Saúde Animal do Ministério de Agricultura divulgou nota na qual esclarece que os resultados negativos para febre aftosa nos exames realizados em 48 amostras coletadas em animais da Fazenda Cachoeira, no município de São Sebastião da Amoreira, no Paraná, não implicam mudança no diagnóstico e na notificação de foco de aftosa no Estado. O material foi coletado no dia 29 de novembro na propriedade, onde foi confirmado, no dia 7 de dezembro, um foco de aftosa.

Segundo o departamento, os exames que comprovaram a aftosa no Paraná foram rigorosos. Para tanto, foram avaliados os resultados positivos de testes sorológicos em amostras colhidas na propriedade e o vínculo existente entre esse caso e o foco de febre aftosa no município de Eldorado, em Mato Grosso do Sul. Os animais com aftosa tinham ingressado na Fazenda Cachoeira no final de setembro, período em que se registrou o início dos episódios em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a nota, a decisão do ministério foi adotada em conformidade com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O coordenador-geral de Combate a Doenças do ministério, Jamil Gomes de Souza, explicou que o resultado dos exames realizados pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Belém e divulgados hoje não são conclusivos. "Esta técnica possui sensibilidade muito baixa e, por isso, a probabilidade de resultado negativo é muito maior do que de positivo. O teste somente é conclusivo se houver isolamento viral", informou.

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