O Ministério Público Federal (MPF) está acompanhando a crise na saúde no
município do Rio de Janeiro. Desde o dia 11, seis hospitais estão sob
intervenção federal para regularizar o atendimento. Segundo as informações do
Ministério Público, dois procuradores estão acompanhando as denúncias divulgadas
pela imprensa. Os nomes dos procuradores são mantidos em sigilo.

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Os
assessores do Ministério Público Federal afirmam que os procuradores investigam
o caso em busca de provas que sustentem medidas legais que poderão ser tomadas.
A hipótese de interpelação judicial e administrativa do prefeito César Maia não
está descartada. A medida poderia ser adotada sob o argumento de que o prefeito
estaria dificultando a ação do Ministério da Saúde. Decisão da Justiça Federal
impediu o prefeito de promover novas exonerações de cargos em comissão ou
funções gratificadas, ou ainda promover remoções ou atender requisições dos
2.549 servidores que desempenham suas funções nos hospitais sob
intervenção.

O decreto presidencial que determinou a intervenção nos
hospitais considerou que a saúde no município estava em uma situação de
calamidade pública. De acordo com o Ministério Público Federal, pelo menos 14
mil pessoas aguardam nos hospitais públicos do Rio para serem submetidas a
cirurgias eletivas (aquelas que não são de emergência).

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