A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, que investiga as remessas de recursos para o exterior por meio das contas CC5, informou, por meio de nota, que a não votação do relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Banestado não prejudica o trabalho realizado até agora pelos procuradores. Grande parte do material produzido pela CPI é do conhecimento do MPF. E o restante poderá ser entregue ao procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que o encaminhará aos Estados.
Segundo a nota, o trabalho da força-tarefa independe do relatório da CPI, mesmo porque os procuradores conseguiram provas sobre os esquemas de lavagem de dinheiro por meio do Banco do Estado do Paraná (Banestado) em contato com autoridades norte-americanas e com o auxílio da Polícia Federal. "As provas que ainda precisam ser colhidas podem ser obtidas diretamente ou por via judicial, tanto no Brasil quanto no exterior, o que continua a ocorrer", diz a nota.