Nove pessoas investigadas na operação chamada Big Brother foram denunciadas no Paraná pelo Ministério Público Federal (MPF) sob acusação de fazerem parte de um esquema milionário de fraudes contra os cofres públicos praticado nos estados de Goiás, Amazonas e Paraná.

continua após a publicidade

Os acusados propunham ações judiciais com base em títulos da dívida pública emitidos pela Eletrobras e pela Petrobras, e pleiteavam liminares para transferir o dinheiro para contas de "laranjas", que figuravam como autores nos processos. Esses títulos, porém, eram datados da década de 60, decorrentes de empréstimo compulsório sobre energia elétrica, e já estavam vencidos. O valor total dos títulos que poderiam ter sido resgatados pelos denunciados é de R$ 149.609.318,92. A juíza federal Anne Karina Stipp Amador Costa, da 1.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, recebeu a denúncia.

Os advogados João Bosco Souza Coutinho, Michel Saliba Oliveira, José Lagana, Silvio Carlos Cavagnari e José Xavier Silva, o autônomo João Marciano Oddpis, o publicitário Sinei Geraldo de Oliveira Silva e o analista de sistemas Claudio Luiz Agner Rodrigues foram acusados de formação de quadrilha, corrupção ativa e tentativa de estelionato. O advogado Jorel Salomão Khury, além destes crimes, foi denunciado por tráfico de influência.

continua após a publicidade