Foto: Lucimar do Carmo |
A espectativa do Ministério da |
Rio de Janeiro – Com a Campanha Nacional de Vacinação de 2007, o Ministério da Saúde espera imunizar 11 milhões de idosos contra a gripe. O número representa 70% da população dos brasileiros com mais de 60 anos. No entanto, o ministro José Gomes Temporão, que esteve neste domingo (22) no Rio de Janeiro para lançar a campanha, espera que a meta seja ultrapassada em dois milhões de pessoas até o fim da campanha, no dia 4 de maio.
Para isso, foram enviadas 20 milhões de doses da vacina para postos de saúde de todo o país, para que comecem a ser aplicadas na população a partir de amanhã. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existiam cerca de 15 milhões de idosos no Brasil em 2000. Dados de 2005 estimam que esse número já chegue a 18 milhões de pessoas.
?A população idosa no Brasil vem crescendo muito. Isso é importante, mas por outro lado joga uma responsabilidade grande sobre o sistema de saúde. O envelhecimento ativo e saudável é extremamente importante. Daí, a importância dessa campanha, que visa, na prática, reduzir a possibilidade de que os idosos contraiam pneumonia e outras doenças causadas por complicações da gripe?, disse Temporão, durante o lançamento da campanha.
Mesmo antes do lançamento da campanha, previsto para as 10 horas, um grupo de dezenas de idosos já fazia fila, na Praia de Copacabana, onde aconteceu a cerimônia, para receber as mil primeiras aplicações deste ano. O escriturário Carlos Augusto Farias Mello, de 67 anos, já participa da campanha há quatro anos e não hesitou em se apresentar logo cedo para receber a dose da vacina.
?Acho que é um trabalho preventivo do governo, que tem surtido uma eficácia muito boa. Da primeira [vacina] que eu tomei, até hoje, não houve nenhum sintoma de gripe. Qualquer surto de gripe que surgiu nesse tempo não acometeu aqueles que tomaram a vacina?, disse Mello.
Além da vacina contra a gripe, foram disponibilizadas quatro milhões de doses contra tétano e difteria, um milhão contra a febre amarela (para regiões de risco) e outras 250 mil contra pneumococos (bactéria que causa a pneumonia). Foram investidos 145 milhões na compra das vacinas e nas campanhas publicitárias pelo Ministério da Saúde.