O governo brasileiro deve negociar com a Bolívia um aumento da importação de gás natural, acredita Maria das Graças Foster, secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia. Maria das Graças participou hoje (1º) do IV Seminário Internacional Britcham de Petróleo e Gás, na capital fluminense.
Atualmente a importação é de 24 milhões de metros cúbicos por dia, mas o gasoduto tem capacidade para transportar 30 milhões de metros cúbicos diários de gás. Maria das Graças defende uma ampliação da capacidade de transporte do gasoduto Bolívia Brasil de 8 milhões de metros cúbicos por dia em 2009, o que, segundo ela, garantiria o "conforto" necessário no caso do país precisar usar gás natural para a geração de energia elétrica.
A secretária do Ministério de Energia também afirmou que o volume de gás no campo de Mexilhão, no sul fluminense, pode ficar abaixo das expectativas iniciais. Mesmo assim, o governo não pensa em antecipar o início das operações do Gasene (gasoduto que levará gás do Sudeste para o Nordeste do país). O final da obra está prevista para 2007. A informação foi divulgada hoje (1º) pela secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia
A avaliação mais completa da capacidade de produção do campo, com base nos levantamentos técnicos feitos pela Petrobrás, só deve estar pronta em agosto ou setembro.