O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que nos próximos dias o Ministério da Saúde começará a fazer a distribuição de um kit sobre influenza aviária com informações dirigidas a médicos e profissionais da área. A previsão é de que ainda esta semana, o site do ministério na internet tenha informações voltadas para estes profissionais.
"Desde que os primeiros casos da doença foram anunciados houve uma grande procura no ministério por informações, tanto de profissionais da rede pública quanto particular", afirmou Barbosa. Além de equipes do Programa Saúde da Família, o material será distribuído para médicos particulares e de convênios. O ministério deverá usar os nomes que constam nos registros do Conselho Federal de Medicina para fazer a distribuição.
Emergências
Hoje Barbosa e o ministro da Saúde, Saraiva Felipe, inauguraram o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Instalada no primeiro andar do ministério, a sala funcionará como um centro de inteligência de doenças transmissíveis: profissionais que trabalham no local deverão concentrar informações sobre surtos suspeitos e traçar estratégias para debelar emergências epidemiológicas.
Para montar o serviço, o ministério gastou R$ 1,47 milhão. Além de equipamentos para troca de informação rápida, o centro estabelecerá um novo método para captação de dados de infecções suspeitas. "Por melhor que seja o sistema de um País, não há como impedir que uma doença afete seus habitantes. Foi o que ocorreu com a SARS, por exemplo, em 2003: atingiu países com sistemas de vigilância modelo, como Estados Unidos e Canadá", lembrou Barbosa.
Como não há como evitar a chegada da doença, é preciso melhorar ao máximo a notificação de casos suspeitos e o seu tratamento. "Somente assim é possível reduzir o impacto de doenças novas ou reemergentes", argumenta.
