O Ministério da Saúde vai aplicar R$ 57 milhões do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) para incentivar pesquisadores de todo o país a buscar novos métodos, alternativas e soluções de ponta para os problemas de saúde da população brasileira. No dia 9 de setembro, os ministros da Saúde, Humberto Costa, e da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, apresentam os programas previstos por ambos os ministérios neste sentido.

O edital do Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde destina R$ 500 mil para financiar, pelo menos, dez projetos de pesquisa que contribuam para a compreensão e a busca de soluções dos problemas de saúde da Amazônia Legal. As inscrições se encerraram na sexta-feira (20). Instituições de pesquisa em saúde dos estados do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins apresentaram 30 projetos.

A escolha da Amazônia Legal como ponto de partida do projeto deve-se à constatação de que, historicamente, os estados da região têm indicadores socioeconômicos e de desenvolvimento científico e tecnológico abaixo da média nacional.

Ao incentivar a pesquisa na Amazônia, o governo também pretende reduzir a disparidade entre as regiões do país em relação aos recursos públicos para ciência e tecnologia e reforçar, no âmbito do fomento à pesquisa, o princípio da equidade (distribuição igualitária de recursos) previsto para o Sistema Único de Saúde (SUS).
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