A população do mosquito transmissor da dengue Aedes aegypti foi reduzida em 2004 em comparação com os dados de 2003. A informação foi divulgada nesta sexta-feira elo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, com base no Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti – LIRAa.
Em 2004, o levantamento indicou que 43,4% das áreas avaliadas apresentaram Índice de Infestação Predial (IIP) menor que 1%, percentual que indica o menor risco de transmissão da dengue. Em 2003, este percentual foi verificado em 34,6%. No total, foram avaliados 450 domicílios em cada uma das 938 áreas de 63 municípios. Cada uma das áreas concentra 12 mil domicílios.
O levantamento LIRAa possibilita identificar, no prazo de uma semana, os índices de infestação do mosquito transmissor da dengue nas áreas estudadas. Barbosa explicou que o levantamento será entregue às prefeituras para enfrentar o período de maior risco de proliferação do mosquito -entre janeiro e maio.
"Essa metodologia permite cada município saber exatamente quais são os bairros que tem alto grau de infestação. Isso divulgado pela imprensa local e pela prefeitura, pode alertar o risco da epidemia de dengue e, ao mesmo tempo, permite orientar as ações da prefeitura de maneira focalizada. É uma ferramenta para se detectar onde está o problema e resolvê-lo antes que ele se transforme realmente numa epidemia", ressalta.
A região Norte é a que mais apresenta focos do mosquito. Dos oito municípios pesquisados pelo LIRAa, cinco apresentam índice de infestação maior que 1%. "Em alguns locais da região Norte, como Rio Branco, tivemos uma efetiva piora do quadro. O ministério enviou rapidamente uma força para apoiar a secretaria estadual municipal para conter e reduzir o quadro", afirma o secretário.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)