O Ministério da Saúde estima que todo ano 200 mil pessoas sofram de morte súbita no país. Cerca de 80% dos casos ocorrem por doenças isquêmicas do coração, que podem provocar infarto. O assuntou ganhou destaque após a morte do jogador de futebol Paulo Sérgio de Oliveira Silva, o Serginho, de 30 anos, durante uma partida há duas semanas.

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde começou a avaliar novas normas para regular o atendimento de casos que podem levar à morte súbita. Segundo a coordenadora-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Irani Moura, o objetivo é criar um padrão de atendimento às vítimas antes mesmo que elas cheguem ao hospital. O grupo de trabalho vai ter 90 dias para definir os novos procedimentos a serem adotados no atendimento médico de lugares como estádios de futebol, shoppings e escolas.

Irani Moura avalia que a estrutura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) será essencial para auxiliar a implantação das novas regras. “Ao se fazer uma ressuscitação cardio-pulmonar é preciso também ter acesso a um número que, em um prazo muito curto, chegue uma ambulância com médico para dar continuidade ao atendimento, com medicação e transporte assistido, até uma unidade de saúde”, afirma a coordenadora. O SAMU já está funcionando em 210 municípios brasileiros. O chamado de uma ambulância pode ser feito pelo telefone 192.
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