O Ministério da Justiça informou hoje, por meio da assessoria, que compreende a preocupação dos governadores do Centro-Oeste manifestada em carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vê como bons olhos a iniciativa de integração de esforços dos quatro Estados da região no combate à violência e ao crime organizado. A atuação integrada, conforme o Ministério, é a mola mestra do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e será estimulada em todo o País nesse segundo mandato.
Com relação aos pleitos dos governadores, a Pasta informou que já está em análise no Ministério do Planejamento projeto que aumenta para 15 mil o efetivo da Polícia Federal, hoje de 12,5 mil homens. A PF terá papel relevante neste segundo mandato na articulação da política integrada de segurança. O governo também vai fortalecer a Polícia Rodoviária Federal, como querem os governadores, com contratação de mais homens e dotação de recursos para modernização e compra de equipamentos.
Para este mandato, o governo se propõe a consolidar o Susp com o alcance de duas metas básicas: a integração das instituições de segurança do País e o engajamento da sociedade no combate à violência e ao crime. A integração, conforme estipula o programa de governo, permitirá superar a fragmentação e a ineficiência do sistema de segurança e dos organismos policiais. O programa cria o conceito de segurança pública cidadã, baseado na cultura de paz
O plano prevê ainda que, nas ações de combate à violência nos Estados, serão cada vez mais utilizados os 7,8 mil homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), como alternativa ao emprego das Forças Armadas.