O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, disse hoje que o salário mínimo de 2005, em discussão neste momento no âmbito do Orçamento Geral da União, poderá ter um aumento real entre 2,5% e 3%, com a incorporação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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"Estamos buscando possibilidades no Orçamento de alcançar um patamar superior a esse, porque, evidentemente, se pudermos fazer crescer mais rápido o salário mínimo, isso significa maior poder de compra no mercado interno e, portanto, um maior crescimento econômico para 2005", opinou Berzoini. "De certa forma, o aumento do salário já é uma contratação de qual será o patamar de crescimento da economia, principalmente do mercado interno de 2005", complementou.

Ele disse também que o governo empenhado para levar adiante a proposta das centrais sindicais, lideradas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), de formação de um plano de recuperação do salário mínimo em longo prazo, no qual premissas de reajustes reais seriam previamente estabelecidas antes da formatação anual dos orçamentos da União. "Estamos realizando os estudos com as centrais sindicais", limitou-se a dizer. O ministro esteve em São Paulo para assinar convênio com o grupo de hotelaria Accor, para a contratação de jovens, dentro do Programa Primeiro Emprego.

IR

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"O Ministério do Trabalho se posiciona favorável à correção da tabela do Imposto de Renda pela inflação integral dos últimos dois anos, ou seja, de 2003 e 2004", disse o ministro do Trabalho. Segundo ele, a correção periódica da tabela do IRPF com base em índices inflacionários "é uma maneira de manter o equilíbrio tributário" do País.