Mineiro foi o maior símbolo do São Paulo na conquista do título brasileiro. Para quem acreditava que o jogador já tinha chegado ao ápice da carreira, ao marcar o gol que deu ao clube o Mundial de Clubes da Fifa, ano passado, contra o Liverpool, no Japão, o desempenho do jogador de 31 anos superou as expectativas. Incansável, ocupou todos os espaços do campo, além de marcar gols decisivos. Muitos centroavantes de ofício não teriam a categoria para completar ao gol, como fez nas vitórias sobre Santos (1 a 0) e Goiás (2 a 0). Mais impressionante do que a performance, é a humildade do volante. "Não me considero melhor do que nenhum dos meus companheiros", insiste. "Cada um procura fazer o melhor, em benefício do grupo.

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Precavido ao extremo, o jogador só respirou aliviado depois da confirmação da derrota do Internacional para o Paraná – quase dez minutos depois do fim do empate com o Atlético-PR. "Agora, consolidamos o objetivo que buscamos tanto, ao longo do ano", comentou. "Tiramos as lições das derrotas, nos títulos que perdemos nesta temporada, mas o elenco jamais se abateu, nunca deixou de acreditar ou de duvidar da capacidade do companheiro", afirmou.

O gaúcho de Porto Alegre não vai mudar sua maneira humilde de se expressar, mas basta prestar o mínimo de atenção ao seu comportamento em campo para perceber que se trata de um fora de série. O fôlego parece ser o mesmo que mostrou no Rio Branco de Americana, time pelo qual se destacou e começou a chamar a tenção. Desacreditado no Guarani, voltou a brilhar na Ponte Preta e no São Caetano, até chegar, na hora certa, ao time certo. "Mais difícil do que chegar é se manter no topo, e tivemos superação para enfrentar as dificuldades do campeonato", analisou.

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