Metalúrgicos pedem a Lula nova direção para o Banco Central

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, Eleno Bezerra, defendeu, em nota oficial emitida nesta quarta-feira (1º), que o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva troque a direção do Banco Central, hoje a cargo de Henrique Meirelles, por um economista "menos ortodoxo" no segundo mandato. Para Bezerra, o País tem condições de crescer a taxas superiores a 5% ao ano se houver redução progressiva da taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 13,75% ao ano), "até a metade do que é hoje sem provocar inflação, que está, sim, sob controle".

"Se quiser realmente fazer o Brasil crescer, o presidente terá que trocar, sim, a presidência e a diretoria do Banco Central por economistas menos ortodoxos e responsáveis, que cumpram as metas de inflação, mas levem em consideração também, como em outros países, metas de crescimento econômico e emprego", sustentou o sindicalista.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos defendeu ainda a parceria público privada para o crescimento econômico do País, com a efetivação de cortes nos gastos públicos. "Os gastos públicos podem e devem ser reduzidos, sem comprometer as políticas sociais. Isso significa fazer mais com menos. As parcerias público-privadas devem ser estimuladas, com regulamentação segura", concluiu.

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