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Foto: Arquivo/O Estado

Em parte, setor ganhou no aumento dos preços.

Uma parcela de 13 entre 27 setores exportadores teve aumento simultâneo de preços e de quantidades vendidas ao exterior no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2005, diz o Boletim Setorial Funcex divulgado ontem. O destaque entre eles é o de petróleo e carvão, cujas vendas ao exterior em valor aumentaram 120,2%, em conseqüência de um aumento de 38,1% na quantidade exportada e de 56,3% nos preços.

Mais 12 setores tiverem queda da quantidade exportada, mas em sete deles o aumento de preços compensou essa redução de volume. O açúcar, por exemplo, aumentou suas exportações em valor em 24% apesar da queda de 22% na quantidade vendida. Isso foi possível porque o preço subiu 58,5%. Os outros setores nessa situação foram os da indústria extrativa mineral, beneficiamento de produtos vegetais, elementos químicos, minerais não metálicos, ?outros produtos alimentares?, máquinas e tratores.

Nos outros cinco setores em que houve redução da quantidade, não chegou a ocorrer diminuição dos preços, mas os aumentos foram insuficientes para impedir uma queda do valor exportado. A maior redução de valor exportado neste grupo foi a de 27,6% de óleos vegetais, que tiveram aumento de preços de 0,6%, mas queda na quantidade de 27,9%. Os quatro demais desse grupo são abate de animais, café, ?outros produtos metalúrgicos? e madeira e mobiliário.

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Apenas dois setores tiveram queda de preços no primeiro semestre deste ano: equipamentos eletrônicos (-2,2%) e siderurgia (-13,9%). No primeiro caso, a quantidade exportada cresceu 10,6% e compensou a queda de preços, resultando em um aumento de 10,5% do valor exportado. No segundo, houve estabilidade da quantidade exportada.

Além de petróleo e carvão, os setores que aumentaram o valor de suas vendas ao exterior pela combinação de alta na quantidade e nos preços foram: metalurgia não ferrosos (54,3% de aumento no valor exportado); refino de petróleo e petroquímicos (35,6%); borracha (24,4%); material elétrico (24,1%); indústrias diversas (17,6%); celulose, papel e gráfica (17,4%), agropecuária (16,2%) peças e outros veículos (16,2%); veículos automotores (16,1%); químicos diversos (10,6%), calçados, couros e peles (10,1%) e têxtil (8,0%).

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