Brasília – O movimento Alerta Médico se reúne hoje, no início da tarde, para coordenar as ações de médicos e hospitais particulares que atendem à população por meio de convênios com as operadoras de saúde. O presidente da comissão de negociação do movimento, José Carlos de Almeida, informa que o atendimento aos usuários de planos de saúde não será suspenso. No entanto, o usuário deverá primeiro pagar pela consulta, exame, internação ou cirurgia, para depois pedir o reembolso ao seu plano de saúde. Portanto, antes de fazer qualquer um desses procedimentos, é preciso ter certeza de que o plano de saúde prevê o reembolso das despesas.
A orientação do movimento Alerta Médico é que cada contrato assinado entre o médico e a operadora de saúde seja avaliado ao final do seu prazo ? 30 ou 60 dias ? para que, a partir daí, o convênio seja ou não cancelado. E, neste caso, os médicos devem se comprometer a gerar o menor impacto possível sobre o atendimento prestado à população.
José Carlos de Almeida alega que a classe médica está defasada há 14 anos, não só financeiramente, mas também eticamente, no que diz respeito a 1.900 novos procedimentos. São novas tecnologias que não estão previstas na atual classificação da ciência médica e que comprometem a relação paciente-médico, segundo José Carlos. Apesar de alguns setores da categoria não estarem completamente engajados na mobilização nacional, as diretrizes do Alerta Médico serão unificadas em todos os estados.
As associações e sindicatos dos médicos e hospitais particulares de todo o Brasil querem um reajuste de 80% sobre o valor pago aos honorários em consultas e outros procedimentos.
Para esclarecer dúvidas de usuários ou mesmo de médicos, o movimento estará implantando, nesta semana, o Alerta Fone. É só ligar (0XX61) 328-6901.
Mesmo com plano de saúde, usuário terá que pagar pela consulta
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