Vem chuva!

Sanepar aposta em chuvas e descarta rodízio mais rígido em Curitiba, mesmo com reservatórios perto de 50%

barragem do passauna, na região de Curitiba
Barragem do Passaúna estava com média de 55% nesta quinta-feira. Foto: Arquivo/Átila Alberti.

O nível dos reservatórios da região de Curitiba está próximo de 50%, mas a Sanepar descarta por ora um rodízio de abastecimento de água mais rígido. Nesta quinta-feira (10), o patamar do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba (Saic) estava em 52,41%, de acordo com a estatal. Há duas semanas, o nível médio das barragens estava em 53,62%.

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O rodízio de abastecimento de água em Curitiba e Região Metropolitana opera no modelo 60 horas de fornecimento e 36 horas com suspensão desde 15 de março, quando o nível do Saic chegou à faixa dos 60%, o que não acontecia desde abril do ano passado. O patamar para que seja retomado o rodízio mais duro, de 36 x 36 horas, ou seja, um dia e meio com fornecimento seguido de um dia e meio sem, é 50%.

“No mês de junho, nós estamos trabalhando com a perspectiva, através das avaliações do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), que as chuvas atinjam a média histórica, aproximadamente 100 mm. Então, provavelmente não será necessário haver mudanças ainda, porque atingindo esses níveis, não só vamos manter os níveis dos reservatórios, como talvez até armazenar um pouco de água. Então, para junho, não há previsão de mudança de rodízio”, afirma o diretor de meio ambiente e ação social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

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De acordo com os dados da Sanepar, os reservatórios em pior situação nesta quinta-feira são as barragens do Iraí e do Passaúna, com índices de respectivamente 41,08% e 55%. Já as barragens Piraquara 1 e 2 estão em situação mais tranquila, de 60,06% e 69,67%.

Devido à falta de chuvas, Curitiba e região estão com rodízio de abastecimento de água desde o ano passado. A Sanepar aponta que o nível médio das barragens precisa chegar a 80% para que o rodízio seja suspenso, mas o Simepar projeta que esse patamar dificilmente será atingido nos próximos meses. Em maio, a capital acumulou 116 mm de precipitação, acima da média do mês, que é de 83 mm, mas no mês retrasado teve o abril mais seco da série histórica.

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