Mesa da Câmara não discute verbas de parlamentares

Brasília – A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados reuniu-se nesta terça-feira (27) pela primeira vez nessa Legislatura. Ficou decidido que apartir de agora, os encontros serão quinzenais "até que desafoguemos um pouco da parte burocrática que está sobrecarregando a Mesa e dependendo de muitas decisões", anunciou o primeiro-secretário da Câmara, Osmar Serraglio (PMDB-PR).

Ele informou que não foi tratado o reajuste de salário dos parlamentares. "(O assunto) permanece em aberto e pode ser discutido a qualquer momento nas próximas reuniões", disse.

De acordo com Serraglio, a unificação das cotas de verbas parlamentares significa a "retirada dos limites", já que, segundo ele, haverá um nivelamento pelo valor mais alto das verbas recebidas. "Alguns parlamentares, por suas caracterísiticas, gastariam mais em determinadas cotas em relação a outras", explicou. A unificação das cotas é uma proposta baseada em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O primeiro vice-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), ressaltou que a remuneração e os benefícios dados aos parlamentares devem ser discutidos em profundidade.

Ele informou que propôs na reunião a discussão da verba indenizatória de R$ 15 mil recebida por deputados e senadores, "para que todas as vezes que se paga essa verba ao final do mês os órgãos de divulgação do país não possam dizer que houve casos de distroções, o que muitas vezes nivela a instituição por baixo, em vez de ser um instrumento de fortalecimento da base parlamentar do deputado".

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