Mercosul precisa desenvolver integração social, não apenas comercial, diz Dulci

Na abertura do "Encontro com o Mercosul", o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luis Dulci, defendeu um bloco cuja integração não seja apenas comercial. O evento reúne integrantes do Foro Consultivo Econômico-Social do Mercosul e está sendo realizado, nesta quinta-feira, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojista, em Belo Horizonte.

"Não queremos que o Mercosul seja apenas um bloco comercial. O nosso objetivo é que ele se torne cada vez mais uma comunidade de nações. É preciso haver mais integração entre os sindicatos de trabalhadores, entre as universidades, os institutos de pesquisas, um intercâmbio científico e tecnológico maior. Esse é o objetivo dessas reflexões que estamos fazendo por todo o país. Não pode ser só comercial, tem que ser também social", acrescentou.

Dulci disse que nestes dez anos de existência do bloco, a integração comercial entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, mais o Chile, avançou muito mais do que os convênios nas áreas de educação, cultura, meio ambiente e entre as instituições religiosas.

O ministro também falou sobre a importância de construir uma legislação trabalhista do Mercosul, pois a ausência dela prejudica os trabalhadores dos países envolvidos, principalmente os que moram nas fronteiras.

Este é o quarto "Encontro com o Mercosul" promovido pela Secretaria Geral da Presidência da República. O encontro tem por objetivo discutir formas de ampliar a integração entre os países que formam o bloco econômico da América do Sul. Os três encontros anteriores aconteceram em Recife (PE), Salvador (BA) e Belém (PA).

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