O Mercado Municipal e as feiras livres de Curitiba, tanto as convencionais como as gastronômicas e as que ofertam produtos orgânicos, serão modernizados e terão novos serviços. O objetivo é atender as exigências de mercado para atrair mais público para estes equipamentos.
Um grupo de trabalho vai estudar a nova identidade e missão destes equipamentos de abastecimento comercial. O grupo tem a participação dos permissionários destes locais que a partir de agora passam a ser tratados como empreendedores. Também participam associações de consumidores e outras entidades.
"Todo trabalho será feito de maneira participativa e direcionado a atender as exigências do mercado e dos consumidores", explica o diretor de Controle de Unidades de Abastecimento da Secretaria Municipal do Abastecimento, Luiz Dâmaso Gusi.
Além da reestruturação física, serão agregados outros atrativos e serviços. Gusi cita como exemplos atrações culturais e de entretenimento e eventos relacionados à saúde e esporte. "A intenção é resgatar o conceito original das feiras, sejam elas livres ou em espaço fechado, e tornar o ambiente o mais atraente possível aos consumidores", diz Gusi.
Uma das propostas é abrir espaço e dar visibilidade, nestes locais, para produtos da agroindústria paranaense. Para isso, a Secretaria Municipal do Abastecimento já formalizou parceria com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
No Mercado Municipal, a Prefeitura vai instalar uma mesa para rodadas de negociações entre empreendedores e os produtores rurais, começando pela região metropolitana. A iniciativa conta com apoio do Sebrae. "Compradores e vendedores estarão frente a frente para ajustar preço e qualidade, o que certamente irá refletir no bolso do consumidor", afirma Luiz Gusi.