O mercado financeiro do Brasil tem um dia de oscilações. O câmbio, que abriu o dia em queda, batendo a mínima desde o dia 10 de maio de 2005, a R$ 2,050 (-0,44%) na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), chegou a subir, mas, depois, voltou a recuar.
Às 13h35, o dólar comercial perdia 0,15%, a R$ 2,057, enquanto na BM&F a moeda norte-americana registrava variação negativa de 0,10%, cotada também a R$ 2,057.
Segundo operadores o comportamento do câmbio pode estar atrelado à queda do Risco Brasil, que atingiu 175 pontos na mínima do dia (recuo de 7 pontos), abaixo do recorde de baixa de fechamento a 176 pontos registrados em 22 de fevereiro.
O risco País mede o grau de desconfiança dos investidores na economia brasileira. O pior resultado (recorde de alta), 2.436 pontos, foi registrado no dia 27 de setembro de 2002, pouco antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente.
Bolsa
No mercado de ações, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que chegou a cair 0,47%, sobe, acompanhando o desempenho positivo das bolsas de Nova York.
Às 13h45, a Bovespa operava em +0,21%, aos 45.726 pontos. Nos EUA, o índice Dow Jones tinha ganho de 0,14%. As ações da Petrobras operavam no azul, com elevação de mais de 2%, em reação à alta forte no preço do barril de petróleo em Nova York e em Londres.
Apesar do incremento de 2,89% registrado no fechamento de ontem, no mês de março, a Bovespa registra saída de capital estrangeiro de R$ 416,747 milhões, saldo de R$ 15,454 bilhões em compras e R$ 15,871 bilhões em vendas. No ano, o déficit é de R$ 1,037 bilhão.