Mercado de segurança eletrônica deve crescer 11% em 2004

O mercado de segurança eletrônica apresenta uma média de crescimento superior a 10% por ano. O setor faturou no ano passado cerca de R$ 2,5 bilhões, evolução de 12,5% em 12 meses. Para 2004, a previsão é de crescimento de 11%, revelou a vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), Selma Migliori. Somente no primeiro semestre deste ano, a receita apurada atingiu US$ 520 milhões.

A executiva afirmou que o mercado de segurança é promissor no país, apresentando amplo potencial, porque apenas 10% das residências e estabelecimentos comerciais dispõem de sistemas de monitoramento por alarmes. Hoje, o Brasil tem cinco mil empresas especializadas no setor.

Selma Migliori destacou que a segurança eletrônica desempenha um papel importante na parceria com a segurança pública. Com esse objetivo, a Abese está desenvolvendo um trabalho de capacitação das empresas e de incentivo aos negócios por meio da participação em feiras, com a meta de profissionalizar o mercado, uma vez que as tecnologias avançam a cada ano.

A Abese completou este ano o oitavo aniversário de fundação e, enquanto aguarda a legislação que irá orientar o setor, procura desenvolver a auto-regulamentação por meio de selos de qualidade para dar às companhias uma direção na gestão que devem adotar, afirmou Selma Migliori.

Entre os principais equipamentos oferecidos pelo mercado de segurança brasileiro estão os circuitos fechados de televisão, monitoramento de sinal, monitoramento de imagens à distância, controle de acesso a condomínios comerciais e residenciais, proteção perimetral nos condomínios por meio de sensores infra-vermelhos. O primeiro sindicato do segmento de segurança, criado em São Paulo este ano, deverá iniciar operações em 2005, informou Migliori.

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