O mercado de juros no Brasil abriu em baixa, depois de passar por correção logo após à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que garantiu, ontem, o segundo maior volume de negócios nos contratos de depósito interfinanceiro (DI) na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Às 10h11, o contrato de DI com vencimento para janeiro de 2008 (o mais negociado) projetava taxa de 12,72% ao ano, ante 12,74% ao ano do dia anterior

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Porém hoje os investidores devem acompanhar o clima no mercado internacional. Há indicadores importantes a serem divulgados no exterior, com destaque para o índice de atividade industrial nacional dos gerentes de compras dos Estados Unidos referente a novembro, que o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, ex-NAPM) divulgará às 13 horas. No mesmo horário, o Departamento do Comércio norte-americano divulga o indicador de gastos (investimentos) no setor de construção em outubro.

Segundo operadores, há espaço para mais queda, especialmente nos contratos de longo prazo de juros. Mas, para isso, é preciso que se fortaleça um cenário de soft landing (pouso suave) nos EUA – que está ameaçado pelos últimos indicadores norte-americanos. Além disso, a redução dos prêmios dos contratos nas taxas de juros depende de sinais mais firmes de que a política fiscal para o próximo governo visará não apenas aumento das receitas mas também ajustes que incentivem o setor produtivo.

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