Mercadante culpa PSDB por ‘caos’ da segurança em São Paulo

O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, evitou criticar o atual governador Cláudio Lembo (PFL) e não quis culpá-lo pela crise na segurança pública no Estado. "Infelizmente ele (Lembo) herdou uma situação caótica, ele está há pouco tempo no governo", disse Mercadante em resposta à fala de Lembo que classificou o presidente Lula de "desequilibrado". "Todos sabem que o presidente Lula é um homem de grande experiência e responsabilidade e está lidando de forma serena nesta crise buscando parceria.

O candidato do PT ao governo paulista participou do 8º Congresso do Sindsaude-SP, na cidade de Bragança Paulista. Ao falar para os servidores da saúde, Mercadante afirmou que a "política de segurança pública nestes 12 anos de PSDB-PFL foi um desastre". "O crime organizado tomou conta das ruas".

Mercadante reclamou das acusações dos tucanos à condução petista diante de tamanha crise, o que classificou como "uso eleitoreiro da campanha". Questionado sobre qual é o limite entre crítica e tal uso eleitoreiro, e se o fato de repetir em todos os discursos de campanha o que considera erros do governo não seria também eleitoreiro, respondeu: "foi nesse período que o PCC cresceu". "Não vamos deixar de apontar as responsabilidades pela governança da polícia e do sistema prisional", afirmou.

Mercadante também levantou suspeitas de que o PT estaria sendo perseguido politicamente. "Estamos acostumados com esta história. Todos lembram de 1986, nas eleições quando envolveram o PT na greve dos canavieiros, no seqüestro do empresário Abílio Diniz e nas eleições de 1989." Mas o senador e candidato ao governo do Estado não quis dar nomes. Questionado se este poderia ser um plano do seu adversário José Serra, Mercadante disse que "é tão precário, tão leviano que não pode ser chamado de plano.

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