Mello pede afastamento de juízes investigados pela Operação Furacão

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira (25) o afastamento dos juízes investigados pela Operação Furacão. "Surge, principalmente para os jurisdicionados uma situação esdrúxula. Alguém que ontem esteve preso, devida ou indevidamente algemado, reassuma a cadeira e exerça o ofício judicante. É incompatível com a continuidade do exercício o fato de se ter o ato de prisão, muito embora temporária, que se teve" disse.

Marco Aurélio foi o primeiro ministro do STF a afirmar que os magistrados não devem permanecer nos cargos durante as apurações. Ontem, integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, já tinham defendido o afastamento dos juízes por considerar que eles não têm condições de ficar nos cargos.

O CNJ deverá decidir no próximo dia 15 se afasta ou não os quatro magistrados investigados pela Operação Furacão. São eles: o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, os desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira e o juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª. Região Ernesto da Luz Pinto Dória. Com exceção de Medina, os três magistrados foram presos na operação realizada pela Polícia Federal no último dia 13.

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