Megaoperações em Foz do Iguaçu e em Curitiba detiveram 768 pessoas

Operações especiais desenvolvidas pela Secretaria da Segurança Pública detiveram, em apenas cinco dias, 48 pessoas, na favela do Parolin, região central de Curitiba, e 720, em Foz do Iguaçu, Oeste do Estado, em 60 dias. Também foram recuperados veículos roubados e furtados e apreendidas drogas e munições. O balanço das duas ações, que reuniram centenas de policiais militares e civis, foi apresentado, nesta terça-feira (10).

Para o secretário da Segurança, Luiz Fernando Delazari, estas megaoperações marcam a transformação da maneira de garantir a segurança pública no Paraná. ?Atacamos a conseqüência, a criminalidade em si. Mas, acima de tudo, atacamos a causa, para resolver o problema definitivamente com a implantação dos projetos sociais?, disse Delazari. ?A polícia vai permanecer nestes locais, garantindo uma maior segurança e dignidade aos moradores destas regiões?, disse o secretário.

Os números foram mostrados pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel David Antônio Pancotti, do subcomandante da PM, coronel José Paulo Bettes, dos coordenadores da operação do Parolin, delegado-chefe do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Marcus Vinícius Michelotto, e coronel Sílvio Santos de Moraes Sarmento, comandante do Policiamento da Capital da PM.

Parolin

Durante cinco dias de operação batizada como Alvo 2 – Parolin, mais de 2.500 pessoas foram abordadas e 48, detidas. Entre os motivos das detenções estão, porte de drogas, porte ilegal de arma, receptação, exploração de jogo de azar, furto e roubo. Ainda durante a operação, a polícia prendeu três pessoas em flagrante por tráfico e porte ilegal de arma, e dois foragidos da Justiça.

Para o primeiro dia da megaoperação, foram empregados 700 policiais civis e militares, cerca de 200 viaturas, um helicópteros, um micro-ônibus, 60 motos-patrulha, cães farejadores, e cavalos. ?Usamos todo o aparato policial para restabelecer a ordem no local, e devolver a tranqüilidade para os moradores da região?, disse o delegado Michelotto, que coordenou a ação pela Polícia Civil.

Durante o último fim de semana, o número de policiais oscilou entre 300 e 350 homens e, a partir de agora, 250 policiais farão o patrulhamento no bairro. ?Foi uma operação gigantesca em todos os aspectos. Pela quantidade de efetivo e do aparato policial empregado, além do número de pessoas, veículos e comércios revistados, com dezenas de prisões e apreensões importantes?, disse o coronel Sarmento. A megaoperação no bairro Parolin, em Curitiba, foi deflagrada às 6h, da última quinta-feira (05) para retirar os criminosos da região e, assim, possibilitar a implantação projetos sociais para revitalizar a área.

Foz

Depois de mais de 60 dias da operação Foz Segura, as polícias Civil e Militar contabilizam 720 prisões e quase mil apreensões de munições na região. Ao todo, foram cerca de 42,5 mil pessoas abordadas e mais de 16 mil veículos revistados. Neste período 50 veículos furtados ou roubados foram recuperados pela polícia. ?Estamos coibindo a criminalidade em Foz do Iguaçu, que é um dos pontos críticos do Paraná, por causa do crime organizado na região de fronteira?, declarou o secretário.

Mais de 2,2 mil toneladas de maconha foram apreendidas pelos policiais, além de mais de cem pedras de crack, dois quilos de cocaína em pasta e 190 frascos de lança-perfume. Na cidade de Foz do Iguaçu, a megaoperação batizada como Foz Segura, começou no dia 10 de março e contou com mais de mil policiais civis e militares. O objetivo foi o de prender criminosos, cumprir mandados judiciais, combater o tráfico de drogas e armas e o crime organizado para reverter os índices de violência na região.

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