Medidas de combate à corrupção ficam para o fim do ano

Os líderes partidários da Câmara e o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, decidiram deixar para o fim do ano a adoção de medidas de combate à corrupção. Depois de uma reunião de durou três horas, Chinaglia afirmou que a Câmara realizará várias comissões gerais, quando representantes da sociedade serão chamados para debater o assunto em plenário. "Vamos trabalhar por um período. Se daqui até o final do ano conseguirmos analisar questões internas, vamos fazer mudanças", afirmou Chinaglia.

Ele disse que há várias propostas relativas à comissão de orçamento, mas que não há consenso. "Não há solidez e consenso suficiente para anunciar medidas", afirmou Chinaglia, acrescentando que os líderes não querem anunciar propostas e depois serem obrigados a voltar atrás, por falta de consenso. Chinaglia disse que o fato de os líderes estarem dispostos a fazer mudanças internas demonstra que o combate à corrupção na Casa não vão esfriar com o tempo.

O vice-líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS)disse que os líderes buscam medidas estruturais. "Por isso a necessidade do debate". Na reunião ficou estabelecido que no prazo de quatro semanas uma comissão vai reunir todas as propostas em tramitação na Casa que tratem de mudanças na edição de medidas provisórias. Os líderes avaliam que é importante que o Executivo tenha agilidade, mas defendem que é necessário haver mudanças nos procedimentos de edição de MPs. Eles defenderam também prioridade na votação da reforma política e pretendem começar a votar na próxima semana.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo