Medida cautelar de repercussão imediata foi reivindicada pela Secretaria da Agricultura. O secretário interino Newton Pohl Ribas defendeu em Brasília a antecipação da segunda etapa da vacinação do rebanho paranaense contra a febre aftosa, para o início de novembro.

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A preocupação é legítima, na medida em que as importações de carne brasileira foram suspensas pelos principais compradores, e a restrição vale igualmente para estados vizinhos a Mato Grosso do Sul, como é o nosso caso, mesmo que no Paraná não haja registro de focos da doença bovina desde muitos anos.

Ribas está convicto que a medida será bem recebida pelos países compradores da carne produzida em nosso Estado, como prova da condução rigorosa dos programas de saúde animal. Ademais, o governo armou sete barreiras nas áreas de tráfego interestadual com o Mato Grosso do Sul, para impedir o ingresso de animais ou produtos de origem animal fabricados naquele estado.

Nos últimos três anos, segundo o secretário interino da Agricultura, não houve repasse de verbas federais para a Defesa Agropecuária. Não é novidade, porquanto o presidente Lula teria dito em Portugal que essa incumbência é do produtor. Pano rápido.

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