Os médicos reivindicam junto às operadoras de planos de saúde que seja adota uma nova tabela de procedimentos e que sejam corrigidos os valores dos serviços prestados. A nova tabela seria hierarquizada com 1.900 itens conforme a classificação brasileira de procedimentos médicos.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Heder Murari Borba, a atual tabela prejudica a população, pois não prevê procedimentos usuais no atendimento médico. ?Por exemplo, a biopsia não está incluída no rol de procedimentos de quem faça uma consulta para diagnóstico das mamas?, disse Heder Borba nesta manhã ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM.
Para a Federação dos Médicos, as empresas resistem à adoção de uma nova tabela porque não aceitam pagar novos valores e nem mudar a forma de pagamento.
O programa Revista Brasil também ouviu o representante dos planos de saúde, Arlindo de Almeida (presidente da Associação de Medicina em Grupo). Ele defende que a nova tabela seja adotada gradualmente. Segundo Almeida, com a nova tabela ?os custos assistenciais sobem demasiadamente? e as empresas não têm condições de manter o plano de saúde.
Arlindo Almeida reconhece que os médicos têm a remuneração defasada, mas esta seria a mesma situação das clínicas e hospitais prestadores dos serviços e das empresas que operam os planos de saúde.
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