Brasília – Os médicos peritos da Previdência Social decidiram na noite desta quinta-feira (14) antecipar a greve para esta sexta-feira (15). A princípio a paralisação estava marcada para o dia 20, mas o assassinato da médica perita Maria Cristina Souza Felipe da Silva, em Governador Valadares (MG), precipitou a decisão.

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Embora a polícia ainda não saiba o que causou o assassinato, o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos, Luiz Carlos Argolo, afirmou que há fortes indícios de que a causa da execução da médica seja profissional. Segundo ele, Maria Cristina vinha recebendo ameaças de morte.

Os médicos afirmaram que garantirão o atendimento mínimo de 30%, mas apenas para os casos de emergência, para trabalhadores com mais de 65 anos, para os que precisarem de acompanhamento de terceiros, os que apresentam doenças graves ou terminais e para os trabalhadores que precisam parecer para retornar ao trabalho.

Com a greve, os médicos peritos querem sensibilizar o governo para uma pauta de 10 reivindicações, dentre elas a segurança no trabalho, que a categoria considera a mais importante.

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A pauta de reivindicações inclui ainda o aumento do número de consultórios e a melhoraria no atendimento dos trabalhadores.

A votação que decidiu pela greve foi feita por meio eletrônico e teve a participação de 400 associados da associação, sendo que 78% foram a favor da greve.

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Os médicos peritos só retornarão ao trabalho, segundo Argolo, quando as reivindicações  forem atendidas.