Um médico residente do Hospital Universitário de Taubaté, no interior paulista, está sendo acusado de estupro contra a mãe de um paciente, que fazia companhia para o filho. A polícia civil aguarda o resultado de um exame de DNA para comprovar a autoria do crime.

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De acordo com a vítima, que acompanhava o filho internado em uma ala reservada do hospital, a abordagem foi feita na noite de 8 de agosto, quando ela saiu do quarto para tomar água. Como o bebedouro ficava embaixo de uma escada, o suposto agressor se aproveitou do horário e da falta de pessoas no local para cometer o crime. Segundo relato da vítima à polícia, o suspeito a agrediu, ameaçou e abusou sexualmente dela.

"Houve estupro, ameaças e agressões. A vítima fez o reconhecimento fotográfico e pessoal, mas ainda temos que aguardar o resultado do exame", disse o delegado seccional de Taubaté, Roberto Martins de Barros. O caso está sendo apurado pela Delegacia de Investigações Gerais, que tenta colher mais provas do crime e segue em sigilo. Os nomes da vítima e do suspeito não foram revelados.

Segundo funcionários que trabalham no hospital, o residente teria sido afastado das funções. A Universidade de Taubaté, que mantém o hospital, informou que abriu sindicância interna para apurar as acusações e somente vai se manifestar depois da conclusão das investigações.

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