O diretor do Sanatório Güemes, Héctor Pezzella, alertou o ex-jogador do futebol argentino, Diego Armando Maradona, para não colocar sua vida novamente em risco.
"Ele precisa entender que este foi um golpe a mais a seu organismo. Portanto, não pode continuar cutucando o diabo com vara curta nem prosseguir com agressões a si próprio", afirmou Pezzella, que comandou o tratamento que Maradona recebeu durante 13 dias para recuperá-lo de uma hepatite tóxica provocada.
O ex-astro possui um longo currículo de ´cutucar´ a morte. Em 2000, teve uma overdose de cocaína que quase o matou. Em 2004, teve uma nova overdose que o deixou em coma vários dias; semanas depois, sofreu uma intensa indigestão. Ao longo da última década Maradona também envolveu-se em acidentes de carros e brigas.
Em declarações à imprensa, Pezzella sustentou que os médicos avisaram Maradona sobre as complicações que poderia ter caso tenha uma recaída em sua dependência do álcool. No entanto, a resposta do ex-jogador foi ambígua. "Ele não respondeu nem sim nem não. Só acenou com a cabeça.
Pezzella considera que Maradona não deve protagonizar excessos que coloquem sua vida em perigo. "Se ele acha que é um Deus, é preciso explicar-lhe que é tão humano e mortal como cada um de nós.
O ex-jogador deixou o Sanatório Güemes no início da madrugada desta quarta-feira. Poucas horas depois, em declarações ao canal de TV "TyC", afirmou que pretende ir ao clássico entre Boca Juniors e River Plate, neste domingo, no estádio de La Bombonera onde possui um camarot.
Maradona deixou claro que estará presente para torcer ´pela rapaziada´ mesmo que precise ir "com soro, com uma ambulância, com um médico, com seja lá o que for necessário.