Depois de bater recorde histórico semanal, as exportações na segunda semana do mês apresentaram, pela média diária, um recuo de 7,8% sobre o valor alcançado na primeira semana. De acordo com o Boletim do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na segunda semana houve decréscimo nas vendas externas de todas as categorias de produtos: semimanufaturados (10,7%), manufaturados (10%) e básicos (4,8%).

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As vendas de semimanufaturados caíram por conta de açúcar em bruto, couros e peles, madeira serrada, ligas de alumínio, alumínio em bruto, catodos de níquel, e ouro em forma semimanufaturada. Já a baixa das exportações de produtos manufaturados refletiu menores vendas de óleos combustíveis, automóveis de passageiros, álcool etílico, laminados planos de ferro/aço, autopeças, aparelhos transmissores/receptores, motores para veículos e calçados. As exportações de produtos básicos recuaram, principalmente, devido a petróleo em bruto, carnes bovina, suína e de frango e fumo em folhas.

As exportações acumuladas no mês até a 2ª semana apresentam um crescimento de 29,9% sobre a média de julho do ano passado. Houve aumento nas três categorias de produtos: semimanufaturados (+37,3%), básicos (32,3%) e manufaturados (24,9%).

As exportações de semimanufaturados estão sendo puxadas em julho pelas vendas de madeira em estilha, ligas de alumínio, celulose, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro-ligas, alumínio em bruto e borracha sintética. Já o crescimento das exportações de produtos básicos reflete maiores embarques de milho em grão, arroz em grão, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja, petróleo em bruto, fumo em folhas e carne bovina.

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A expansão das exportações de manufaturados em julho tem sido por conta de óxidos e hidróxidos de alumínio, álcool etílico, tubos de ferro fundido, óleos combustíveis, laminados planos, bombas e compressores, máquinas e aparelhos para terraplenagem, veículos de carga, autopeças e motores para veículos. Em relação a junho deste ano, as exportações até a segunda semana apresentaram crescimento de 25,7%.

Importações

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As importações brasileiras na segunda semana de julho ganharam fôlego e apresentaram um avanço de 10,4% sobre a média diária da primeira semana do mês. Segundo o MDIC, a expansão ocorreu graças, principalmente, a maiores gastos com compras externas de equipamentos mecânicos, equipamentos elétricos/eletrônicos, veículos automóveis e partes, instrumentos de ótica e precisão, plásticos e obras, cereais e produtos de moagem, cobre e suas obras e adubos e fertilizantes.

As importações acumuladas até a 2ª semana do mês, pela média diária, registraram uma expansão de 36,3% em comparação com a média de julho do ano 2005. No período, elevaram-se os gastos, principalmente, com cobre (123,7%), siderúrgicos (102,3%), combustíveis e lubrificantes (74,2%), cereais e produtos de moagem (70,1%), farmacêuticos (42,7%), veículos automóveis e partes (41,1%), equipamentos mecânicos (25,8%) e instrumentos de ótica e precisão (22,0%).

Em relação a junho deste ano, houve crescimento de 12,3%, puxado sobretudo pelas vendas de cereais e produtos de moagem (82,7%), químicos orgânicos/inorgânicos (27,6%), cobre e suas obras (18 5%), siderúrgicos (17,5%) e combustíveis e lubrificantes (16 1%).