Um dos principais eixos da educação na visão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ensino técnico ganhará um reforço além do que já recebeu no primeiro mandato, com a criação de mais 150 escolas, ao custo de R$ 1 bilhão em quatro anos, e um novo tipo de unidade para incrementar a formação de professores. Também haverá alteração na lei dos estágios, para que os alunos não virem mão-de-obra barata.

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A expansão é o ponto central do pacote do ensino técnico. O Ministério da Educação usou a definição de cidades-pólo dos ministérios da Indústria e Comércio e da Agricultura – os maiores centros produtivos – para verificar onde há necessidade de novas escolas. Boa parte das escolas técnicas já está em cidades-pólo, mas concentradas. No Estado de São Paulo, por exemplo, praticamente não há escolas técnicas federais em toda a região oeste.

As 150 novas escolas vão ser distribuídas por todos os Estados e devem respeitar a vocação econômica de cada região. Só em São Paulo serão 13, nas regiões do Vale do Paraíba, Araraquara, Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Bauru, São José do Rio Preto, Itapetininga e litoral sul.

Se o plano for aprovado pelo presidente, todas deverão estar funcionando em quatro anos. O total de R$ 1 bilhão irá para os prédios, equipamentos, contratação de professores e custeio. "Será a maior expansão do ensino técnico desde que a rede federal foi criada", afirmou o secretário de ensino técnico do MEC, Eliezer Pacheco.

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