O Ministério da Educação (MEC) gastou R$ 25 milhões este ano para realizar o Exame Nacional de Cursos, o Provão. Mas a conclusão da equipe do ministério é que a avaliação não foi suficiente para revelar a condição do ensino superior no país. ?Os instrumentos que nós herdamos são frágeis. O Provão avalia o aluno para dizer como está a instituição?, afirmou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Araújo.
Apesar de já saber da fragilidade da avaliação, o presidente do Inep explicou que a aplicação do Provão é obrigatória por uma determinação legal, aprovada pelo Congresso Nacional. ?Não considero que é um dinheiro jogado fora porque as informações sobre o aprendizado do aluno vão ser utilizadas pelas instituições e servem de reflexão para as políticas públicas do novo sistema de avaliação?, defendeu Araújo.
Para o próximo ano, o MEC vai adotar o Índice de Desenvolvimento da Educação Superior (Ides). A nova avaliação foi elaborada a partir do resultado do trabalho de quatro meses de uma comissão especial, formada por especialistas e professores universitários. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)