Nas cidades do interior, encontra-se o que há de melhor e pior da educação brasileira. São municípios pequenos que figuram no topo da lista do País no novo indicador criado pelo Ministério da Educação (MEC), o Índice de Desenvolvimento Básico (Ideb), cujos números são, oficialmente, divulgados nesta quinta. São também as pequenas cidades que trazem os piores resultados.

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As diferenças estampadas no Ideb são grandes. Nas escolas estaduais da capital paulista, alunos de 1.ª a 4.ª séries alcançaram a média de 4,6 numa escala que vai até 10. Estudantes de Torrinha, no interior do Estado, alcançaram a média 6,7. Quando se compara o desempenho de alunos paulistanos da rede estadual entre 5.ª e 8.ª séries com os do interior, o fenômeno repete-se. Estudantes de Limeira (SP) alcançaram média 6,4; enquanto paulistanos, 3,8.

Feito a partir de dados de desempenho do aluno em exames como Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação Básica (Saeb) e de informações sobre rendimento escolar, como aprovação e tempo médio de permanência, o Ideb será a ferramenta principal para o MEC pôr em prática as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado na quarta (24) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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