As cinco mil escolas do País que tiveram os piores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) vão receber atenção especial do Ministério da Educação. Da mesma forma que os municípios com mais problemas, as escolas terão um diagnóstico dos seus problemas feito pelo próprio MEC e recursos financeiros extras para investimento. Serão R$ 30 milhões este ano para as escolas urbanas, além de R$ 66 milhões para as escolas rurais, que já haviam sido reservados no orçamento.
Cada escola com problemas terá direito a R$ 6 mil reais por ano para investimentos em infra-estrutura física, materiais pedagógicos e apoio metodológico. Para fazer o diagnóstico dos problemas de cada uma, o ministério vai revitalizar o Fundo de Desenvolvimento da Escola (Fundescola), um programa criado ainda no governo Fernando Henrique Cardoso que têm por objetivo justamente melhorar a situação das unidades escolares.
Será o time de especialistas do Fundescola os responsáveis pelos diagnósticos de cada escola, que irão trabalhar com equipes da própria escola e das secretarias estaduais e municipais de educação. Um plano será desenhado e cada escola terá que discriminar como serão usados os recursos. "As escolas vão receber um plano de apoio pedagógico e de infra-estrutura feito pelo Fundescola, que é um programa que vinha sendo desenvolvido em poucos municípios e foi aperfeiçoado e atualizado agora", explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad.